Além das férias escolares e da Campanha do Agasalho, criada pelo Fundo Social de São Paulo, há mais de 40 anos, com o objetivo de arrecadar casacos e cobertores em bom estado de conservação, e fazer com que cheguem à população em situação de vulnerabilidade, que vive nas ruas, abrigos e bairros carentes, este mês conta com outras duas iniciativas relacionadas à saúde: Julho Amarelo e a Julho Verde.

A primeira remete ao Dia Mundial de Luta contra a hepatite, lembrado pela Organização Mundial da Saúde no dia 28 deste mês e cuja campanha foi instituída oficialmente no Brasil pela Lei 13.802/2019.

Transmitida por vírus, a doença possui cinco variantes e o contágio, a depender do tipo, pode acontecer das seguintes maneiras: ingestão de alimentos contaminados por fezes com a boca (nas hepatites não-crônicas, A e E) por via sexual ou sanguínea (hepatites crônicas B, C e D).

Para as hepatites A e E, vale higienizar bem os frutas e verduras, ferver a água e evitar o contato com pessoas infectadas. Ocorrem, geralmente, em locais nos quais não a água e o esgoto não são tratados.

A hepatite B é comumente transmitida pelo contraída através da relação sexual ou pelo compartilhamento de objetos perfuro-cortantes, entre eles, agulhas, seringas e alicates, ou via transfusão de sangue. Este último, alias, é o meio mais frequente de transmissão também da hepatite C, para o qual a prevenção consiste em esterilizar os utensílios e não dividir o que é descartável.

Para o tipo B, há a vacina chamada de recombinante, ministrada em três doses com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda e de 6 meses entre a primeira e a terceira.

Caso o indivíduo não tenha completado o esquema vacinal durante os primeiros seis anos, pode atualizar a carteira em qualquer idade.

A boa notícia é que ela também garante a proteção contra hepatite D, que geralmente infecta quem já contraiu o tipo B.

Essas informações são fundamentais pois não é raro que a infecção seja detectada tardiamente, quando o fígado já está seriamente comprometido e os antivirais específicos, também oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Entre os sintomas da doença estão: icterícia (pele e olhos amarelados, urina escura, dor abdominal e mal-estar).

A doença atinge, de acordo com a OMS, mais de 1,3 milhão de pessoas em todo o mundo.

Outras condições que deve nos deixar alertas são os tumores que atingem as regiões da cabeça e pescoço, que devem atingir mais de 7.700 pessoas até o fim de 2025.

Para prevenir, alguns dos tipos de câncer que acometem as regiões mencionadas, como o de laringe, é essencial evitar o tabagismo, o excesso de bebidas alcoólicas e prevenir-se contra o HPV, por meio da vacinação de crianças e adolescentes, oferecida pelo SUS.

Entre os sintomas frequentes dessas doenças, dependendo do local afetado, estão: fadiga, dores de cabeça, rouquidão, feridas que não cicatrizam , pequenos nódulos e dificuldades para engolir alimentos.

O Dia Mundial Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço é 27 de julho.

Mantenha atualizados seus exames anuais e se apresentar sintoma de citados aqui, consulte um médico.

Para saber mais a respeito, clique nos links abaixo, nos quais estão os textos que inspiraram esta postagem.

Julho Amarelo: https://share.google/shYnldIyZSCaTlWJ3     

Julho Verde: https://share.google/qr2C1ygDOKil9mzug 

Se deseja contribuir com a Campanha do Agasalho e encontrar os postos de arrecadação de doações,  no estado de São Paulo, acesse o link a seguir: https://share.google/uR4NmSD1qzkS5WuPM